Mininesa kaba
1º Refrão 20seg
Às lutas impensadas
Às capacidades não usadas
Ké kun ka percisa
Pa nogós di prisa
1º Verso
Sei que foram grandes tempos, grandes momentos
Desperdicei talento, adquiri conhecimento
Tive actos inconscientes que me tornaram inteligente
Fui inconveniente, dei alegria a muita gente
De confronto evidente, mas também dissidente
Instável, embora também agradável
Impermeável sem deixar de ser amável
Puro, nunca de óculos escuros
Imaturo, mas não como cantores de kuduro
Cansei, recuperei, errei, corrigirei
Gay, se amar é másculo
Sensei quando se trata de cálculo
Nunca calculista, não aturei cristas
Na mista pista passaram muitas tchicas
Longa lista que não orgulha a Cristo
Ou abro a vista ou me despisto
Refrão
Às lutas impensadas
Às capacidades não usadas
À vontade de ser galã
Ao não pensar no amanhâ
maldadi kun passa
nundé ku sedu ba nha casa
Ké kun ka percisa
Pa nogós di prisa
2º verso
Tudo começou em Safim, Bissau Bandim
Clelé, Cuntum, Yasser era assim
Todos dias lutas, muitas das quais não queria
Sem muito que comer, fome não sentia
Caças aos pássaros, cirurgias a lagartixas
O mais irreverente, o médico sem ficha
“I Ami pabia nta cume ba ku kudjer”
Sempre de castigo, ficava com as mulheres
A brincar com as bonecas e a tratar das bonecas
Sempre na rua apenas de cueca
Graças a Deus não havia os Carlos
Com arames e latas fazíamos carros
Noventa e três para canaveses, metade da alegria
Noventa e sete para Aveiro, novamente sorria
Traquina número um mas sempre ciente
Obrigado a Deus por me ter mantido consciente
Refrão
Às lutas impensadas
Às capacidades não usadas
À vontade de ser galã
Ao não pensar no amanhâ
Pa maldadi kun passa
Pa nundé ku sedu ba nha casa
Ké kun ka percisa
Pa nogós di prisa