Só não te explico qualquer traço, porque nem todo acaso entendo
Teu rastro mudo, o teu compasso, teus casos e arrependimentos.
Só não te ensino a me entender que pra saber como eu me sinto
É essencial se entorpecer regar as rosas com absinto
E eu...
Só não te faço compreender, porque nem tudo eu compreendo
Um barco a vela, um crupiê. O solonaplasta, o sonolento.
Uhh eu... Por você.
Só não te conto de destino, é muito vão pra pouca fé.
O meu caminho ainda é menino. Me diz do teu... Como ele é?
Só não te cuido com doçura, porque o retorno me enrubesce.
Uma translucidade pura, outra libidinosa prece
E eu...
Só não te faço compreender, porque nem tudo eu compreendo
Um sei de tudo... Num sei o quê! Um quase eterno de momento.
Uhh euu... Por você.
Só não sou só sinceridade, que a verdade é o que envaidece
Que se eu confesso parte a parte, o que seria se o fizesse?
Só não sou mais um transeunte, e o mais ou menos não espero
E se descrer. Que me pergunte! Se acreditar que tem esmero
E eu...
Só não te faço compreender, porque nem tudo eu compreendo
Um Tabaré, um pencenê. O libertino, flor ao vento
Uhh eu... Por você!