Quem guarda a minha alma, ainda está perdida
É meu aniversário, estou de partida
São quilômetros de vida e estrada para percorrer
Pela mente passam desejos, de força e poder
Os cegos não choram!
Não vá se perder!
Esqueci o seu nome, ainda lembro do seu rosto
Em Porto Alegre não nascem flores em agosto
Aprendi a fazer a mesma oração
Dos distintos homens famintos da sala
Que com seus sapatos
Riscavam o chão