A porta bate atraz de mim.
Eçoando um som tão frio.
Paredes nuas ao redor.
Sublime é o meu vazio.
Olhos na escuridão.
Não conseguem ver a cor.
Recito então as tuas promessas.
Mais não passa minha dor.
Fixos os olhos em nada.
E sinto uma lagrima rolar.
Pois o meu mundo sem cor.
Insiste em nazabar.
Um clima umido de solidão me alcança.
E o futuro perde o foco da esperança.
Ergo as mãos para o céu.
O Senhor me esqueceu.
Surpreendo-me ao perceber.
Um detalhe tão sutil.
Com uma janela ali fechada.
Esquecida no vazio.
Meus olhos lutam para crer.
No cenario escondido.
Meu quarto se encheu de luz.
Era a resposta de Jesus.
Fixo os olhos em Cristo.
E sinto o sorriso voltar.
Pois o meu mundo agora em cor.
Reflete a luz do seu olhar.
O sol aqueçe então.
Meu coração gelado.
E o futuro assume
Foco restaurado.
Ergo as mãos para o céu.
Me perdoa Senhor.
E me ensina a sempre confiar.
Confiar.
A porta ali fechada.
Não voltou a se abrir.
Mais meu Deus abriu uma janela.
Pra minha vida colorir.