Assim que o dia em dia abrir
quero fazer tudo de novo
Assim que o copo esvaziar quero beber tudo
e um pouco mais
Um pouco mais um pouco
Assim que o corpo repousar
quero calar o meu socorro
Assim que o ponteiro parar
quero correr o mundo todo
e um pouco mais um pouco
Se me despedaço é pra me recriar
Pois tudo o que faço é pra me libertar
Do vício da estupidez
Assim que o grito estrangular
quero perder a consciência
Assim que o leite derramar
quero da minha urgência
de não falar...
O Óbvio