Saudamos-te queria Sorokaos
Sem alegria, sem amor
Desde a corrupção, contra os índios e a taba
Suas mortes nos mostram o que é o valor
Toda sua honra acaba
Dos maiores é o menor
Das mãos pingam ouro, a troco de nada
É verdadeira poluidora do interior
Ah Sorokaos, contentaremos descontentes
Pobres, anti-heróis, seu povo doente
Cidade, destruida desde os Bandeirantes
Com muito despreso, terra do desespero
Você é Sorokaos, um das molas
Deste grande estado odioso
Cidade dos desempregos e das esmolas
Dos ideais de um povo ocioso
Ah Sorokaos, contentaremos descontentes
Pobres, anti-heróis, seu povo doente
É terra de ladrões, que se orgulham de seus atos
Com suas tropas, reprimem o povo a vida inteira
Hoje é comércio, indústria, torres de aço
Esta no seu sangue, nas veias brasileiras
Pela manhã, a orquestra dos aflitos
O operário marcha ao seu senhor fabril
E os homens com seus escritos
Em seu progresso doentio!
Ah Sorokaos, contentaremos descontentes
Pobres, anti-heróis, seu povo doente