Através dessas folha o resgate
Música de embate, caneta afiada po front
Pulamo suas grade, fazendo da arte
A volta por cima com talento e dom
Sempre é mais que um som, é refúgio
Dores afinadas em tom pra fugir dos naufrágio
Fazendo interlúdio, o divã é estúdio
Quero cês falar que eu sou sexo frágil
Entre forjas e flagelos
Entre flechas e martelos
Não queremos mais mártires, carceres
Eu quero a parte que é nossa
Sem muro e sim com elos
Corações puros, singelos
Nunca otários, sinceros
Trampando sério com muito esmero
Sem padrão ser patroa pra fazer pra nóis nosso império
Eu me reitero, reintegro cada pedaço meu
Entrego meu espírito ao rito
Pra firmar meus passo, só quero o que é justo e o que é meu
Foi com muito custo, e é com muito pulso
Foi pouco os impulso que a vida deu
Cada "não" é um aguço sem tempo prós ganso
Componho e não canso
Lamento pra quem não percebeu
Esse chão é meu
E não é vocês que vão roubar
Seu histórico de invasão
Deixou confusão
E uma imensa dor secular
Nossa cara é se curar, se organizar
Nunca mais nos catequizar
Retomada, morada do nosso lar
De uma vez por todas demarquem Já
Leoas rugem e nunca fogem
Vozes que surgem cada vez mais forte
Vida ou morte e morrer não opção
E as que se foram canto pra ressurreição
Leoas rugem e nunca fogem
Vozes que surgem cada vez mais forte
Vida ou morte e morrer não opção
E as que se foram canto pra ressurreição