1ª parte
Horas vão passando, vou ficando alucinado,
Vejo o tempo tão corrindo e o relógio atrasado.
Saio pelas ruas,onde nada faz sentido,
Estou indo ao trabalho, olha só que divertido.
Trabalho prá caralho pra dar vida pra bacana,
Meu fogão não tem comida, só tem teia de aranha.
Nada está tão certo, vou tentar sobreviver,
Se na vida o jogo é o lucro, estou pagando pra viver.
Refrão
Não há nada,
o que fazer.
Pago-karo,
Para viver...
Não me resta,
Uma opção.
Vou correndo,
Na contra mão.
2ª parte
Reescreva essa bandeira, o sentido está trocado.
Não ha ordem sem progresso, o regresso é desonrado.
Acabo com seu circo se afunda minha jangada,
Se o macaco quebra um galho , pra um palhaço é
palhaçada.
Refrão
Não há nada,
Não há saída.
Pago-karo,
Por está vida...
Mal dá tempo,
De acordar.
A gravata,
A te enforcar.