Uma súbita constatação
Da fragilidade de tudo
A necessidade do coração
De ser como um escudo
A idealização da chuva
E de tudo que muda
A procura pela cura
Bem na sala mais escura
Vozes
Que não possuem o meu tom
Ecoam na minha mente
E eu não sei como fazer parar
E eu não sei como parar
O medo do silêncio
No momento menos propenso
Que muda tudo que está perto
E vem deixando o futuro mais incerto
Vozes
Que não possuem o meu tom
Ecoam na minha mente
E eu não sei como fazer parar
Fazer parar
E eu não sei como parar