E eu rezo aqui e eu peço a Deus
que só ilumine aonde eu for pisar
Somos dois pássaros sem asa e sem destino pra pousar
ameaçou voar e prometeu esquecer
o meu caminho nas nuvens
A vida dessa árvore é você
as folhas perceberam a sua ausência
e as flores se prestaram a velar o seu enterro...
E tuas mãos sangrar pra esse inferno ver
que do avesso está
todo amor que eu dei
Não foi suficiente em galhos te prender
Por tudo e até desequilibrar...
"Sou grato pela devoção, insisto que tenham fé,
para que em outro plano espiritual o reencontro faça jus a quem vier..."
Eu rezo aqui e eu peço a Deus
que só ilumine aonde eu for pisar
E ainda que houvesse voz (Ouvia-se um grito mudo à solidão)
Cálice
O som do desespero me agradou
E ainda que houvesse voz
Cale-se
Pela chuva que não vi cair
Pelos ventres que não alfinetei
Por interromper e atropelar a poesia
DO ESPETÁCULO!
Jaz...