Ah! Mulher me dá um pouco d’água
Que é longa a jornada
E o sol tá tão quente
E a gente fica meio tonto
Se pronto não mata
A sede ardente
Ah! Mulher de rosto triste
A paz não existe nos caminhos teus
A sede da alma não vai se aquietar
Nos braços dos homens a se conquistar
Viver de paixão em paixão
Faz o teu coração mais deserto
É certo que não é feliz
Mas olhando por fora
Quem é que diz?
Ah! Mulher Eu Sou a Água da vida
Que sara a ferida
E a sede sacia
Eu sou o Messias esperado
Estou do teu lado
Te dou alegria
Foi correndo sem mais pranto
Largou o seu cântaro junto de mim
Largou seu passado marcado e assim
Matou sua sede pra não mais ter fim
E foi, foi contar que Eu salvei
Sua vida e mudei sua história
É hora e Eu sigo contente
Bebo a água e me vou no sol ardente