É madrugada moço.
Numa calçada sangue.
Um cidadão caido.
Sussura a morte.
Entre passos largos.
Caminha seu opressor.
Em suas mãos um sabre, em suas mãos a dor.
Vem! ele ainda vive.
Vem! ele ainda vive.
De uma janela vejo.
Um par de olhos verdes.
Suas mãos trêmulas e o grito sufocado.
Berro alto agora.
Niguém quer me ouvir.
Esta espalhado ao chão.
Um novo ser há de vir.
Vem! ele ainda vive.
Vem! ele ainda vive.
Há tanta gente que precisa de sua ajuda.
Você no entando nada faz.
Lembre-se o corpo no solo.
Poderia ser o seu.