Abandono de tudo
Retrato-me mudo
Um silêncio absurdo
Consciência do mundo
Eu percebo a vertigem mas já não interessa
Se o vento segura o chão não tem pressa
Descendo aos pedaços de carne e de alma
Eu sigo os teus passos de sangue e de calma
Esse caminho tem coração?
Ou ainda tenho eu?