Sopra o vento forte
Que e do norte, escureceu
Os galhos açoitam
As paredes do galpão
Relâmpagos no céu
Tomam formas de raiz
E trovões tão fortes
Que estremece até o chão
A noite encobre o dia
E assusta a peonada
Cavalos galopam loucos
Pelo campo em disparada
Curvam-se as macegas
Como quem faz reverencia
Credo em cruz, meu Deus
Que tempo feio
Depois do temporal
As folhas tem tom especial
Homens e animais
Ficam serenos e lavados
De todo o mal