Daquele tempo que passou
Começo a imaginar, onde vai parar?
No seu rosto vou vendo
Um ar de desprezo, com tanta forma de pensar.
Um ser humano em desespero
Vai decaindo pouco a pouco
Se tornando cada vez mais fraco.
Ele não quer se humilhar
Lágrimas escorrem pelo seu rosto
Tornando menor a profundidade do sofrimento
Lágrimas absorvidas pelo desgosto
Quando o coração sofre pelo sufoco!
Desespero é algo narcótico.
Ele tranqüiliza sua apatia
Poucas vezes se transforma em ódio
Mas o suficiente para acabar com uma alegria
São raros os que agüentam toda essa pressão
Que não tenham medo da infelicidade
Pois quando chegarmos ao nosso limite
A gente vai se perguntar!