Antes de tudo um povo forte
Faz de seu esforço sua sorte
Nem sempre abençoados por Deus
Castigados pela seca de caráter
De senhores engravatados
Coronéis fardados
Analfabetos de seus nomes
Secos e mirrados pela fome
Acostumados a pouco pão
Antes de tudo um povo forte
Entregue à própria sorte
Esperando por dias melhores
Pobres dignos severinos
De um povo sempre oprimido
Corajosos e com fé
Analfabetos de seus nomes
Secos e mirrados pela fome
Acostumados a pouco pão
Antes de tudo um povo forte
Que nunca se entregou à própria sorte
E nunca se entregará