Pode ser ansiedade, mas não é tristeza que vês em meu olhar
Sei que não estou perdido, mas apenas procurando me encontrar
Complico tudo. É sem querer. É só uma fase da minha vida
Mas vou crescendo em plenitude; maturação do tempo,
é sabedoria
A razão é repleta de imensas dúvidas, várias questões têm
me incomodado
Será que em algum lugar do tempo, já fui feliz de fato?
Qual o sentido da vida atual? Não há sentido! Vazio existencial!
De onde venho? Pra onde vou? Não sei, nem mesmo o que
eu sou!
Mas sinto a magia quando pego a tua mão.
Brisas sopram calmaria, faz-se a paz...
Então vem, beija a minha boca, sinta que eu respiro
Que este sangue corre, pulsa em minhas veias
Sei que estou perdendo o frescor da vida, mas tenho um futuro
Muito tempo ainda
Ah! Eu não temo nada! Mas sinto o fogo do medo consumir
o corpo
Quando a luz se apaga
Erro! Quase sempre isso acontece
Mas vou trilhando o meu caminho
Mudo sempre os sentimentos, ao sabor dos ventos
Eu creio agora. Há dias, não
Não há milagres. O que há então?
Me desconstruo e me refaço, persigo o tempo, aperto o passo
Será que nada é eterno? Nada é perfeito?
Mas não aceito mesmo assim
Porque em minhas atitudes, tenho que pensar
No que vão pensar de mim!
Quando a alegria é iminente, eu me defendo prontamente
Não vejo nada! Tudo procuro!
Não vejo na hora de acordar adulto
Mas sinto a magia quando pego a tua mão.
Brisas sopram calmaria, faz-se a paz...
Então vem, beija a minha boca, sinta que eu respiro
Que este sangue corre, pulsa em minhas veias
Sei que estou perdendo o frescor da vida, mas tenho um futuro
Muito tempo ainda
Ah! Eu não temo nada! Mas sinto o fogo do medo consumir
o corpo
Quando a luz se apaga