05:30, de alguma sexta-feira,
tomo um café que desce amargo.
05:30, de alguma sexta-feira,
nada convém, eu tenho cuidado.
"E eu sei que não vou voltar para mudar o que eu fiz."
Aperto o cinto, já não sinto,
mais vontade de te ver dançar.
Eu penso, estou tenso,
meio tonto de ver ela rodar e rodar.
6:30, de alguma sexta-feira,
deixo tudo do mesmo jeito que encontrei.
6:30, de alguma sexta-feira,
estou confuso, atordoado, meio embriagado.
"Dispenso comentários, aceito a realidade, e porque
você não?"
Eu não nego, eu quero,
ou queria era te ver dançar.
Eu espero, eu tolero
a intolerância que ela não quer aceitar.