Eu vi um vaqueiro do no norte, montado firme no seu alazão, pela estrada
levando o seu gado, e cantando uma linda canção, assim vai de quebrada em
quebrada tocando a boiada rompendo o estradão.
O vaqueiro descansa o gado, bem na beira do ribeirão, na broaca traz
rapadura a farinha e o bom requeijão, enquanto o feijão com toicinho
cozinha sozinho lá no caldeirão.
Seu chapéu é de couro crú, aguenta chuva e o sol de verão, o gibão e a calça
de couro, também serve de proteção, prá livrá dos arranha gato que tem lá
nos mato do nosso sertão.
É um herói dentro das caatingas e também na poeira do chão, o valente
vaqueiro do norte não perdeu sua tradição peço a Deus que acompanhe os vaqueiros que sao os pioneiros da nossa naçao