Eu sou caipira do mato
Sou caboclo nato
E não nego a raiz
Tenho a pele queimada
Essência entranhada
Da flor no nariz
Chapéu de palha e botina
Luta matutina
Que me faz feliz
Não sou homem de gravata
Meu rancho de taipa
Eu mesmo é quem fiz.
O galo canta eu levanto
Sempre me encanto
Com a cenação
Também contemplo as rolinhas
Que pousam e caminham
Lá no mangueirão