Nem sempre é possível
Perceber o infinito
Como algo em que se
Possa tocar
Mas talvez acessível
Seja a busca do profundo
Precipício imprevisível que há
Nem sempre é possível
Mas pensar que é possível
Deixa o impossível
Fora do lugar
Talvez necessária
Seja a busca do silêncio
Passageiro que
Transporta o nosso olhar
Toco toco toco
No seu coração
Com o meu bisturi
De almas até te rasgar
Ele te toca, ele te toca
E eu ataco, tudo taco
Com o toque leve
Até nos levar
Tu cá, tu lá
Tua voz que vem
Perceber tudo além
Tu cá, tu lá
Sem se perder
Da essência que se tem