Romeiros de São Francisco, gente humilde de contrita devoção
Romeiros de São Francisco, gente simples de amor no coração
De pés descalços faz a romaria, na estrada dura caminhando a pé
De rede aos ombros dos verões ardentes, pobre de ouro, más é rico em fe
Longas estradas de poeira imensa, o povaréu vai andando além
Na alegría de cada milagre, vence a fe viva que o romeiro tem
De pés descalços faz a romaria, na estrada dura caminhando a pé
De rede aos ombros dos verões ardentes, pobre de ouro, más é rico em fe
Longas estradas de poeira imensa, o povaréu vai andando além
Na alegría de cada milagre, vence a fe viva que o romeiro tem
Geme a viola na canção dolente, más um aboio rasga a rouquidão
O padre reza no altar da igreja, o povo em côro faz a procissão
O Sol se esconde nas quebradas luas, no seio morno dos capueirais
Levando preces dos fieis devotos, no horizonte de amor e paz
Geme a viola na canção dolente, más um aboio rasga a rouquidão
O padre reza no altar da igreja, o povo em côro faz a procissão
O Sol se esconde nas quebradas luas, no seio morno dos capueirais
Levando preces dos fieis devotos, no horizonte de amor e paz
Em noites claras corações sorrindo, rosários bentos, cordões nas cinturas
Promessas pagas romarias feitas, nova esperança entre as criaturas
Numa alvorada de Sol deslumbrante, termina a festa os romeiros vão
De volta a casa no seu peito alegre, nasce uma festa de recordação
Em noites claras corações sorrindo, rosários bentos, cordões nas cinturas
Promessas pagas romarias feitas, nova esperança entre as criaturas
Numa alvorada de Sol deslumbrante, termina a festa os romeiros vão
De volta a casa no seu peito alegre, nasce uma festa de recordação