Ela me olha e vem se aconchegando
E vai se apossando do meu castiçal
E nesse fogo eu logo me esquento
E a vela derrama cera no lençol
Quando amanhece ela vem de novo
Se esfrega, pede um beijo como desjejum
E a paixão de novo pega fogo
Só sei que essa loucura é feito chacundum
Ela me pede um canguru perneta
Papai, mamãe, careta, setenta menos um
Ela me pede pra beber na bica
Me diz que é uma delicia fazer bilu, bilu
Já me disseram que demais faz mal
Que deixa a gente mole, bobo, jururu
Mas ela chega cheia de chamego
Mostrando aquilo tudo e diz que é chacundum
Mas é o dia todo chacumdum, chacumdum, chacumdum
Mas eu só penso nesse chacumdum, chacumdum, chacumdum
É no balanço desse chacumdum, chacumdum, chacumdum
Me dá de novo esse chacumdum, chacumdum, chacumdum
Meu corpo todo fica arrepiado
Meu Deus, sou fissurado por essa mulher
Eu chacundungo nela o tempo inteiro
No chão ou no chuveiro, onde ela quiser
Se vai embora eu morro de saudade
Ah! como eu sinto falta do seu chacundum
Não vejo a hora de matar a vontade
Juntar o meu jabá com o seu jerimum
Ela me pede pra fazer gostoso, de leve
Carinhoso, do jeito que ela quer
Ela me mostra que é de rendinha
Diz que é toda minha, que tira se eu quiser
Como é que eu posso ir pro futebol
Tomar aquele chope ou ir pro Vinte e Um
Essa mulher já me pegou de jeito
Pois quando chega junto, eu quero chacundum