Eu tava de boa na balada
Com minha namorada, tomando uma gelada
Quando toda delicada
A prima dela chegou do nada
Ela ficou me encarando, nada pude fazer
Tentei disfarçar mas não me segurei
Dei uma olhada
E um tapa na cara eu levei
Você saiu me xingando
Sem ao menos me explicar
Porque tanta vergonha
Me fazia passar
Na hora em que você foi embora
Ela me chamou pra fazer aquele arrocha
Não sou bobo nem nada, cai na onda dela
Daí que aquele tapa eu descontei com raiva nela
Na cara, na bunda, de frente, de costas
Enchi ela de tapa
Do jeitinho que ela gosta
Na cara, na bunda, de frente, de costas
O tapa que me deu não doeu
Mas no motel sua prima chega chora