[Morgado]
Tem um jeito que não
Tem um jeito que doí
Mas evolui
Aceite o mistério
Do sol
[Xamã]
Nada é por acaso
Dizia minha vozinha
Na cozinha
Tão sozinha
Mó modinha
Na procissão
E olho era ouro
Na terra de cego
Ela só tinha uma latinha
Uma gatinha
E uns batidão
Voltando pra casa
As ideias vieram
E um Batida
em Sepetiba
e sagatiba
E uns seis litrão
Cantei pra 4 demônios de terno
E as várias minas aplaudiam
E sorriram
Um coração
Eles não entendem do nosso inferno
Ela dizia eram meio dia
Na minha tia
Perseguição
Só vejo minhas primas
Nas férias de inverno
Sou vadio e poesia
E demasia
Proibidão
Agua de coco
Com "Beto cachaça"
Pileque dos outros
sou neto dos outros
igual zeca do mato
Igual zé do caroço
Desculpa seu moço
Eu sou desse jeito
Meu jeito maroto
Eu vou no boteco
No fundo do poço
se não vou dar teto
Depois do almoço
Morro tá quieto
Meu filho tá quieto
O papo tá reto
Seu moço
[Morgado]
Tem um jeito que doí
Tem um tempo que doí
Mas evolui
Aceite o mistério
Aceite o mistério
Tem um jeito que não
Tem um jeito que doí
Mas evolui
Aceite o mistério
Do sol
Do vento
Vamos chama o vento
Vamos chama o vento
Vamos chamo o vento