Um é o número inicial.... para qualquer coisa ou quase
a amargura é a síndrome de abstinência... do amor
onde há pensamento também há... existência ou crase...
infinito não é o futuro e sim a procura pelo verdadeiro... tudo...
mas não vale rimar se não souber exclamar...
se a música toca...
a verdade que não vale a pena ser dita é audivel...
mesmo que não se queira...
mas quando for dizer, diga...
eu não quero mais ser a vâ filosofia de outrora...
o pupilo de um mundo contaminado com a mesmice...
a verdade de uma razão que não se pode ter certeza...
por isso eu vou continuar essa caminhada a procura do ermo... que não tem razão...
onde a água entope a pia do meu corpo...
onde a terra arranha minha pintura, suja meu paralama...
Raul disse uma vez que queria ser.... o amargo da lingua...
houve até um que queria ter até errado mais...
mas pra mim não cabe mais erros, e nem desacertos...
em uma vida sem infinito cheia de amargura...
minha existência não é mais audível...
mas vale a pena tentar... disseram alguns poétas...
será que vale mesmo?...
vamos buscar de novo aqueles luais...
aqueles mirantes...
as fogueiras nas madrugadas...
a falta de limão nas esfirras...
os amigos dos amigos dos amigos de nós mesmos...
vamos em busca do próximo número...
póde ser o real...
pode ser o início...
o tempo ainda póde estar do meu lado...