Nada que foi será como já foi um dia
Fé para tentar até que se consiga
O tempo, tempo, não é chuva que estia
E o silêncio cala a voz da democracia
A onça aqui é braba e cobra não se cria
Quer batalha então saiba que eu não vou ficar calada
Sua palavra decorada da até azia
Atitudes banhadas no mar da hipocrisia
Tu acredita em quem? Pra votar, confia?
É só decepção atrás de expectativa
Atacado por ladrão, polícia, milícia
A pacificação é palavra de ironia
Poder de agressão vira mania doentia
Época de eleição é só promessa vazia
Se alguém denuncia, ele renuncia
E se recandidata com mó cara de vadia
Minha família tá unida
Isso é Brasil ou Bagdá?
É a massa contra sua A. K. A
Eu tenho fé que tudo vai mudar
Quem nos impede de sonhar
Pela paz e o bem revolucionar
Bota a cara pra mudar já
(Refrão)
Jovens imortais
Em busca da paz
Revolucionar
Mudança já!
Corpos pelo chão
Da guerra civil
Que fazem chorar
Nosso Brasil
Eô, eô, Ô
Eô, eô, Ô
Eô, eô, Ô
Eô, eô
Centro-oeste Sudeste Nordeste Sul e Norte
O Brasil se fere e adere a causa é nobre
A cada ano que passa que fiquem mais forte
Quer greve? Então faça! Com a gente ninguém pode
Não é só o país a questão é universal
Gostas de sangue escorrem dos olhos, do jornal
Enquanto as gangues enriquecem o mal
São tanques de guerra, extermínio geral
O que é ser real, o que é o real?
Quem tem, tem, quem não tem é marginal
Em busca do poder esquecem do fundamental
Quem quer falar de amor em tempos de caos?
(Refrão)
Jovens imortais
Em busca da paz
Revolucionar
Mudança já!
Corpos pelo chão
Da guerra civil
Que fazem chorar
Nosso Brasil
Eô, eô, Ô
Eô, eô, Ô
Eô, eô, Ô
Eô, eô