Na pronúncia poética dos verbos tóxicos
Na prateleira dos sonhos
Alguns temperos de emoções
No cativeiro das razões
Algumas almas dormem
E outras vidas ácidas
Preferem o sangue doce do delírio
Era pra ter sido pra sempre
Mas nem sempre o bem vence
E o mal se apropria de você
Em que pedaço do seu corpo
A carne é forte o bastante
Pra perdoar a dor
Você tem suas drogas
Eu tenho as minhas
Você tem um pecado
Eu a mentira
No fundo o mundo inteiro
É o perdedor
Era pra ter sido o delito
Mas você roubou o vicio
E virou um infrator
Cometeu o ato mais insano
Confiou no lado humano
Dessa alma sem valor
Você tem sua drogas
Eu tenho a minhas
A morfina a heroína
A vida sem saída
O ópio
O desamor