Às vezes falamos o que não devemos falar
Ouvimos o que não devemos ouvir
Choramos pelo o que não devemos chorar
Ou até sorrimos pelo que não devemos sorrir
O futuro é imprevisível
O que faremos à medida do possível
Pensando bem nós não influenciamos
Mas vamos tentar
Talvez porque amamos quem não devemos amar
Sinto-me sem razão
Sem opinião
É difícil respirar
Eu mal sei o que falar
Mas tenho o que desejar
Só queria voltar
No tempo e mudar
Tudo o que não devia falar
Sem saber que ia influenciar tanto
Piorar sua opinião estranha
Seus surtos paranóicos
De um nada
Um nada
E que não dá pra compreender um pensamento cada
Um deles mais cruéis e difíceis de entender
Na vida há buracos nos quais não devemos pisar
Na vida há problemas com os quais não devemos trombar
Eles são todos conseqüências
Do passado...causas passadas
Ai!
Que pena que não apagamos nem devemos riscar
O que foi escrito com a caneta do destino
Na folha da vida
Mas queremos tentar
Talvez porque amamos
Quem não devemos amar