Rs, Noroeste, o teste pra ver se é capaz, duvido
O olho do individuo é a arma que te fere mais
Se refere a mais, que inveja
Aqui portas se abrem
Mas o próprio povo te fecha, te ferra
Nasci pronto pra guerra
Um dia até a cobra acabou sendo invejada
E acabou ficando cega
Povo tradicional, racista, preconceituoso
Não sigo a tradição, prefiro seguir o novo
Meu estado é diversificado
Tem uns branco que rouba e é rico
E uns preto que são sempre culpado
Aqui cultura de rua é diferente
Envolve viatura e um Pm batendo em gente inocente
E é foda chapa
Não temos visibilidade
Tantos talentos sem uma oportunidade
Culpa de um povo que só pensa em dinheiro
Isso fica mal falado e a gente no bueiro
Até quando?
Enquanto eu falo, gero espanto
Mas me adianto falando não vou cair em pranto
Só deixo um recado do meu bando
"Você é um poeta do topo até o fim do ano"
Anotou? E é bom que cê tenha anotado hein
Licença pra chegar então pera ae
Cê achou que tinha acabado?
Eu vim aqui pra debater
Estado esquecido, estado esquisito
Estado sem requisito
Esse é o Sul que eu vivo
Convivo com racismo e homofobia
Dia-a-dia, contagia e acaba com a alegria
O povo não se ajuda
E que deus nos acuda, o enquadro
Exceto se eles vê um negro na madruga
Dinheiro aqui não vem
Que desce lá do distrito
Some antes de chegar no estado
De modo restrito
Tá faltando emprego, oportunidades
Falta voz no gueto, falta igualdade
Só não falta atitude
Porque nisso a gente emplaca
Eu vou fazer chegarem o nosso Sul no mapa
Oportunidade é única aqui
De ser importante
Então para de julgar e vai logo seguir adiante
Deixa os Pm, cês vão ouvir pra caralho
Porque daqui pra frente, nós veio pra dar trabalho
Com a rima que impede o preconceito e a corrupção
Mas mantendo o respeito e
Mostrando que eu não tô em vão, fé