Ô, dá licença, Imperatriz chegou
Abram alas pra dona do meu amor
Isso é comunidade, sim senhor
O xaxado é envolvente, sedutor!
Farinha pouca meu pirão primeiro
Filosofia de cangaceiro
A estrela brilha no chapéu de lampião
Maria bonita no seu coração
Tem viola, tem repente, tem laiá laiá
Tem a luz de candeeiro pra iluminar
Na empatia de um mamulengo
Tem magia, dengo
A carpideira chorou, apaga a vela
O beato rezou na capela
Foi barrado no inferno
O diabo pediu paz
Sai daqui, vá se danar
Rachadinha nunca mais
São Pedro bateu o sino
A santaria arretada
Anarriê, anarriá
Arreda, nem aqui, nem lá!
Desceu à terra, sem quengo, o Virgulino
Pros versos do poeta, pras mãos de Vitalino
Da carranca pro sudeste
E na televisão
Foi pra coroa de Luiz, rei do baião
Fantasia eternizada
Rainha de ramos... Nossa morada