Não é conversa de malandro
Eu sempre fui malandro, mas agora não
Gostei de ver o seu sapateado
E quero conquistar seu coração
Está crescente esta amizade no meu peito
Estou contente
E já mandei construir para nós um caixote
Já encontrei batente
E lá no morro
Quando o sol chegar
E eu descer sorrindo para trabalhar
E alguém perguntares:
Pacato, o que foi que aconteceu?
Eu vou dizer
Que abandonei de fato a vida de orgia
E que vivendo assim sou mais feliz
Na verdade o malandro sou eu