Despertador para afastar a minha dor
Meu coração de papel, um pergaminho no meu peito
Quero voar e desentortar as curvas do vento
Momento único de paz, na imensidão deste céu
Talvez eu seja um menino metido a besta
Mas vou me libertar
Do que me aprisiona
E viver sem ninguém pra me dizer o que é bom ou que é ruim
E seguir os pergaminhos
A poesia sempre dirá o que fazer
Para ser um doido feliz
Autonomia para trilhar o meu caminho
E desvencilhar desta lógica cruel