("- O vendeiro, me traga aí um whisky
Não tem
Não tem? Então quero um conhaque
Também não tem. Toma uma caipirinha?
Tomá uma caipirinha? Eu?
Há há há há, eu vô é quebrá este buteco na bala
Se quebrar vai ter que pagar
Pagá coisa nenhuma. E lá vai fogo! ")
Conheci um dia um homem matador
Era respeitado em sua região
Com o seu revólver que nunca falhou
E matava mesmo sem ter compaixão
Em todos os butecos que ele chegava
Logo começava uma confusão
("- Nossa Senhora pessoal
tá chegando aí o homem matador
E vocês tão com medo anssim?
Eu quero conhecê esse tár de matadô
Há há há há!
É você aí que está querendo me conhecer, é?
Sô eu sim, matado
Então não perca tempo, rapaz. E lá vai fogo!
Há há há há há! Queria me conhecer e ficou conhecendo")
Quando foi um dia na mesma cidade
Chegou um outro homem, um tal de Simeão
Tinha esperteza e capacidade
E queria mesmo ser o campeão
Chegou procurando o homem matador
Os dois se encontraram dentro de um salão
("- Ô matador, olhe para cá
Chegou a hora de você morre
Há há há há há há há! É você Simeão, em?
Você está querendo mesmo ser o campeão, não é?
Acertou, é isso mesmo
Então se prepara que lá vai fogo!
Há há há há há há há há! ")
Naquele instante dois tiros tremeu
Já caiu sem vida o tal de Simeão
Chegou a justiça e logo prendeu
O homem matador foi para a prisão
Vai pagar os crimes que já cometeu
Tem que ver o sol nascer quadradão