Damos sorrisos pra câmera parecendo bem
mas o vazio nos consome
Eu finjo não ruir em pesadelos
que sempre acordo gritando o teu nome
Infelizmente destruímos a sequência
dos nossos momentos juntos
Já que transbordamos em nossas metades
Realmente somos muito
Um pro outro, pelos menos por enquanto
amor foi por tão pouco
Que mundo louco, destoamos da paleta
hoje um tanto oco
Quase um sopro, escrevi palavras
ao invés de trocar socos
Que mar revolto
Que mar revolto
Tornará a ser calma, voltará a ser alma
Individualmente juntos um dia com alguém ficaremos
O tornado se acalma, saiamos da jaula
Que acabamos nos prendendo
O que for amor, venha por favor
De onde vir não sei, mas deixa que eu vou
Deixa eu procurar pois preciso amar
Incondicionalmente
Errôneos como a gente
Humanos como nós
Louco pra conhecer tua voz
O teu jeito de ser
Louca como eu
Deixa eu ver o seu olhar
Belo no por do sol, num castelo escondido
num porto seguro
Você e seu vestido amarelo, eu te aquarelo
num quadro mudo
A melhor arte é aquela cheia de vontade
o amor cheio de saudade
Por mais que não acredite, nunca faltou sinceridade
Ampulheta se quebrou, os dias que não passavam
E na balança da verdade algumas coisas pesaram
Sofremos naufrágio, ondas nos levaram
Somos tão frágeis
Somos tão frágeis, tão frágeis
Somos tão frágeis, tão frágeis
Tão frágeis