E caminhando lado a lado com meus guias
Procuro um refúgio pra me desfazer do ego
Compreendo a mim mesmo, a cada segundo que passa
Vivo a dita sinfonia e no mar da vida navego
E se tudo der errado, me de motivos pra eu parar
Tomei porrada da vida mas continuo na missão
Eu tô montando minha vanguarda
e me orgulho de naufragar
E na beira da estrada, mais um bebum sem rumo
Rum na garrafa de plastico, fantastico presumo
Pirata antilumus, consumo de entorpecentes
No boteco da esquina a ponta do ferro é quente
Aguardente e cana, em cana mais dois moleques
Que entraram pro crime por não dar certo no rap
Não é falta de havaianas, é falta de dialogo
Um bom conselho vem de um forte exemplo análogo
Liberdade atualmente construirá restrição?
Servidão controlo o máximo ou interposição
Entre a posição de um pai, fluxionando patifaria
Crescem girias, e uma prévia da esperada sangria
Corpos sendo vendidos pelos donos proprietários
Comércio de cromossomos e pensamentos sedentários
Grana na cama não procuro programa é inexistente
Se cash em dormitório é trama, chama a fada do dente
De um menino travesso, palavras são bombardeios
Porcelanas e valores abaixo de travesseiros
Caçador de tesouros beira de um cais
Virei presa de poemas e pergunto quem da mais
E se o poeta é fingidor
meu verso é anestesia que se recompõe da dor
A dor que o poeta sente, é trip loop social bad
que circula na mente
Indulgente serei quando vieres a pecar
Simultaneamente, eu não quero perdoar
Não sou Deus pra controlar, apenas Zeus para sentir
A eletrizante posse do ato de interagir
Trovoadas na noite fria, relâmpagos descargas
Palhaçadas da ironia, sinfonia amarga
A baga do dia seguinte, seguinte me escute
Alaga a chaga e a estrutura do prazer que repercute
Não é frase de orkut, corrente de facebook
155 - 157 das base do youtube
Eu era noob, só queria rimar
Soltava beat do case-g e deixava a mente fritar
Hoje gravando em estúdio, quem diria irmão
Fechado múltiplos contatos que constam na progressão
Aritmética não, nunca fui bom em matemática
Insano em teorias lutando pra por na prática
Pratico atos singelos, construindo meu castelo
Em questão de identificação meu ego me chama de belo
Bela, corra fera e me de um beijo
Porra, eu me perdi nessa estrela de desejos
Luz, coletiva, a tal sativa vegetal
Buscando consciência, me denomino anormal
Moral falsa, pra que? Se me alimento de ideias
Não vou mentir no meu texto por fictícias plateias