E com a chegada do inverno, dá vontade de sair
Ver as águas da serra que não deixam de cair
Na linda noite a Lua refletir
O cantar dos passarinhos e o voar do colibri
Vi que dríades bailavam após o vento agir
Outorgado por discípulos de Eliphas Levi
Vi miríades que estavam vindo nos servir
Elementais de Paracelso e os astros de John Dee
Livro sagrado, qual segredo tu ocultas?
Pense nos mestres queimados pelo fogo
Envenenados por cicuta
Veja a verdade bruta
Os buscadores de Sophia observados pela inquisição maluca
Remexa a terra e plante mudas
Pra mudar o nosso lar
Respeitar quando saber, querer, ousar, calar
Somos terra, somos água, somos fogo, somos ar
Corpos destinados a volatizar
Nunca duvide do amor da bruxa
Caso precise vá, contemple a bruxa
Nunca duvide do poder da Deusa
Vá de encontro ao saber da Deusa
Nunca duvide do amor da bruxa
Caso precise vá, contemple a bruxa
Nunca duvide do poder da Deusa
Vá de encontro ao saber da Deusa
Tô buscando a paz nesse templo
Esculpido aos moldes de um tormento
Pintado com o pecado daquele Prometeu
Que prometeu trazer pra nós o fogo
Desse Olimpo de deuses esquisitos
E fantasmas que lá se perdeu
Valquírias, poderias me mandar uma lembrancinha?
Dessa guerra tão sangrenta que em breve virá
Tô sem tempo trabalhando de modo extremo
Eu preciso tirar umas folgas
Portanto pra mim não dá
E é por isso que eu abracei a bruxa
Pois só ela confortará minha alma suja
E é por isso que eu tô do lado da bruxa
Que foi queimada por essas almas imundas
E é por isso que eu tô do lado da bruxa
Pois só ela confortará minha alma suja
E é por isso que eu tô do lado da bruxa
Que foi queimada por essas almas imundas
Nunca duvide do amor da bruxa
Caso precise vá, contemple a bruxa
Nunca duvide do poder da Deusa
Vá de encontro ao saber da Deusa
Nunca duvide do amor da bruxa
Caso precise vá, contemple a bruxa
Nunca duvide do poder da Deusa
Vá de encontro ao saber da Deusa