Chega
De bancar teu empregado
De bancar o teu criado
E também teu bibelô
Chega
Estou farto disto tudo
Não sou mais criado-mudo
Do teu lindo bangalô
Chega
De comprar-me com teu ouro
E de tanto desaforo
Ver, ouvir e aceitar
Chega
Deste teu mundo luxento
Onde o astro de talento
Não pode representar
Chega
De pisar em mim, boneca
Já não sou mais a peteca
Com a qual tanto brincou
Chega
De usar a maquiagem
Que escondeu num personagem
O palhaço que te amou
("Chega
De pisar em mim, boneca
Já não sou mais a peteca
Com a qual tanto brincou
Chega
De usar a maquiagem
Que escondeu num personagem
O palhaço, o palhaço que te amou")
Chega
De pisar em mim, boneca
Já não sou mais a peteca
Com a qual tanto brincou
Chega
De usar a maquiagem
Que escondeu num personagem
O palhaço que te amou