INSTRUMENTAL
Para falar ao gerente
Em nome de todos nós
Se algum de nós o procura
Assoma logo pela frente
Um homem de cara dura
A dizer em alta voz:
“Não está o senhor gerente”.
“Não está o senhor gerente”.
Nunca está presente
Anda sempre ausente
Bem longe da gente
O senhor gerente.
Nunca está presente
Anda sempre ausente
Bem longe da gente
O senhor gerente.
Todos os dias à gente
Repetem que ele saiu
E só amanhã virá.
Assim nenhum de nós viu
Jamais o senhor gerente
Mas as ordens que ele dá
Essas sente-as a gente.
Essas sente-as a gente.
Mesmo quando ausente
Está sempre presente
A mandar na gente
O senhor gerente.
Mesmo quando ausente
Está sempre presente
A mandar na gente
O senhor gerente.
INSTRUMENTAL
Lá no escritório o gerente
Sem dar ouvidos à gente
E nós cá nas oficinas.
O esforço da nossa lida
Guarda-o com unhas ferinas
Somos a fonte da vida
O dinheiro é para o gerente.
O dinheiro é para o gerente.
Nunca está presente
Anda sempre ausente
Bem longe da gente
O senhor gerente.
Nunca está presente
Anda sempre ausente
Bem longe da gente
O senhor gerente.
INSTRUMENTAL
Eis então a causa assente
De fingir-se sempre ausente
Dos rogos da nossa gente.
Mas ouça senhor gerente
Se mantém a causa assente
De fingir-se sempre ausente
Que fará então a gente?
Que fará então a gente?
Já que não consente
Vai ficar assente
Passa a ser gente
O novo gerente.
Já que não consente
Vai ficar assente
Passa a ser gente
O novo gerente.
Já que não consente
Vai ficar assente
Passa a ser gente
O novo gerente.
Já que não consente
Vai ficar assente
Passa a ser gente
O novo gerente.
Já que não consente
Vai ficar assente
Passa a ser gente
O novo gerente.
Já que não consente
Vai ficar assente
Passa a ser gente
O novo gerente.