Diante da miragem trago uma bandeja
Cintila a minha queda em doses de fraqueza
Coberto com a cortina, cobras na minha mesa
Espumas flutuantes me invadem de surpresa
Deslumbre com cogitação
Estandarte da consternação
Remexo a antecipação
Fritação em vão
Nos moldes da minha carne, frames de incerteza
Com vendas nos meus olhos me guio na represa
Dilúvio só ocorre quando relampeja
Não molha o subsolo, a chama segue acesa
Meu foco é na conotação
Murmúrio que impеde a ação
Temendo a constatação
E frutas caídas no chão