Alvorada nova, nova alvorada
De manhã bem cedo sobre a madrugada
Alecrim cheiroso, angeca dobrada
Ao sair da estrela ela foi croada
Gueto, bambu, Iorubá, miscigenou
Com tupi, marabá e Xangô
Sinto ressuscitar um boi bumba [e boi]
Do carnaval auxilio de Nazaré
Penitencia na palma do pé
Quem não dança não reza o sairé
Não tem homem que viva
Do terço da reza da castidade
Que não se tentou libertino
O negro deu seu pranto
Á nossa senhora do rosário
Que desde semeou o chão
A disputa dos bois Parintins
Do boto cor de rosa e o tucuxi
A disputa entre os foliões
Só não tem rixa entre corações
Festejo e fé
Fita as bandeiras, tambores e cordões
Pra cultivo dessas orações
Da calmaria nasce a maré
Festejo e fé
Povo que clama seus deuses ao cantar
Festa não tem hora pra acabar
Reza pra vida durar o que puder
Não tem homem que viva
Do terço da reza da castidade
Que não se tentou libertino
O negro deu seu pranto
Á nossa senhora do rosário
Que desde semeou o chão
A disputa dos bois Parintins
Do boto cor de rosa e o tucuxi
A disputa entre os foliões
Só não tem rixa entre corações
Festejo e fé
Fita as bandeiras, tambores e cordões
Pra cultivo dessas orações
Da calmaria nasce a maré
Festejo e fé
Povo que clama seus deuses ao cantar
Festa não tem hora pra acabar
Reza pra vida durar o que puder