Minha deidade, procuro perdão
pela maldição que lhe impus,
mas não pude conter a dor
de vê-la feliz sem meu amor,
vivendo no mesmo lugar mas,
tão longe um do outro.
eu queria você de volta
me amando como antes,
entregando sua alma deleitosa
aos meus puros sonhos.
como um sacripanta obtive meus desejos,
seu corpo e sua alma até meu falecer.
Naquela relação instável, o medo
de perdê-la a outro
me levou as últimas consequências,
tirar a vida de meu amor,
conseguindo assim, seu corpo
e sua alma, presa ao meu
doentiu egoísmo, angustiada
vaga pela casa no silêncioso vazio,
deixando sangue no que toca,
querendo que eu a liberte.
Não posso lutar contra a força desse amor
que o êxtase de seu corpo me proporciona,
sua vida agora não passa de uma lenda
e minhas caricias decompõem sua pele.