13 De agosto
Matino nos ventos meus costumes relentos
As noites não têm travas nos portões do além
Meu suspiro chiado
Corações receosos batucando
Esconde se com jeito no abrigo do peito
Meus olhos ligeiros na janela vidrados
Junto dos ventos frios
Zumbindo como uivos badalando a vidraça do quarto
A meia noite um estalo na varanda
Arrastando correntes, se ouvem passos nas calçadas
Tão frias com sussurros tenebrosos
As luzes da cidade embaçadas de frios
As folhagens nevoadas...um silencio das almas viventes
Porém, tormento dos espíritos
Fantasmas, lobisomens, bruxas e assombrações
Fazem piques nas calçadas em plena lua cheia
Na sexta-feira 13 de agosto
Quem tem vida não mora hoje só
São sinistro os gritos de aaaaiiii...
Dos mortos que caminham nus,vagando o mundo
Querem eles roupas
Que aqueçam teus corpos gelados
Emplorando abrigos estão fugindo
Dos demônios teus opressores