Neste mundo de misérias,
Quem impera,
É quem é folgazão,
É quem sabe cortar jáca,
Nos requebros,
De suprema perfeição, perfeição.
Ai, ai, como é bom dançar, ai !
Corta a jáca assim, assim, assim,
Mexe com o pé !
Ai, ai, tem feitiço, ai,
Corta meu benzinho, assim, assim !
Esta dança é buliçosa,
Tão dengosa,
Que todos querem dançar,
Não há ricas baronesas,
Nem marquesas,
Que não saibam requebrar, requebrar !
Este passo tem feitiço,
Tal ouriço,
Faz qualquer homem coló,
Não há velho carrancudo,
Nem sisudo,
Que não caia em trololó, trololó !
Quem me vir assim alegre,
No flamengo,
Por certo se há de render,
Não resiste com certeza,
Este jeito de mexer.
Um flamengo tão gostoso,
Tão ruidoso,
Vale bem meia patáca,
Dizem todos que na ponta,
Está na ponta,
Nossa dança, corta-jáca, corta-jáca !...