Me despeço com um verso
Em que peço ao universo perdão
Faço o mal maior a mim, assim, sim
Dou Adeus ao mundo que eu destruí
Sem permissão
Inflamei os corações e despertei vãs emoções
Sem permissão
Ri de lágrimas patéticas
De poesias sem métrica
E de crianças fétidas implorando amor
Eu ri da dor
Não guardo algum rancor, a não ser de mim mesmo
Imploro o gozo alheio, do meu sofrimento
E me culpo, e me torturo
Agora não há mais futuro
Quero alarde ao meu Adeus
Um transbordamento de felicidade em quem eu fiz chorar
Agora quero o sofrimento maior a mim
Pela desonestidade de ter-lhes feito mal
Sem permissão
Adeus, adeus, adeus, adeus!
Deus, faça-me dissolver e faça-os viver
Faça me dissolver
E faça os viver!