O sonho vulgar
De um futuro invulgar
De olhos fixos no tecto
De um quarto secreto
Em mapas e tabelas
Como se alguém pudesse contê-las
Vamos conquistando o nosso canto no espaço
No vai-vem de um gesto
Na incerteza de um abraço
Nada de novo debaixo do céu
A não ser tu, a não ser eu
Nada de novo no ecrã
Pensamos no futuro amanhã
Tens a vida toda pela frente
Diz toda a gente
Mas é agora que se torce o futuro
Um tiro no escuro
Andas a ver mosquitos na outra banda
Diz quem pode, diz que manda
Vamos conquistando o nosso porto inseguro
O nosso universo
Para lá do muro
Nada de novo debaixo do céu
A não ser tu, a não ser eu
Nada de novo no ecrã
Pensamos no futuro amanhã