Quem chora desperta de lutas perdidas
nos duros embates do próprio pendor
já carpe os espinhos das leiras sumidas
que o vento do tempo cumpriu com furor
o pranto que verte nas gotas doridas
que rolam na face sulcada de dor
quem chora ressente quem chora resgata
a dor que castiga tem luz que desata
grilhões do passado que prendem nossa alma
amigos que chora conserva a tua calma
tem ais sufocados de ardentes feridas
abertas nos choques entre o ódio e o amor
o pranto que verte nas gotas doridas
que rolam na face sulcada de dor
tem ais sufocados de ardentes feridas
abertas nos choques entre o ódio e o amor