Do teu caminho, escuro e sem encanto
Senão lamento o desencanto feito
Premio cruel do teu viver mais santo
Numa existência, em que não vez defeito
Hunaranaranara, nara e, nara e
Nara e, hanira anarana
Vem ao cordeiro, e saberás agora
Que doutras vidas, que viveste outrora
Hoje é que purgas os remotos crimes
E aceita os duros ais, com dons sublimes
Hunaranaranara, nara e, nara e
Nara e, hanira anarana
Ó tu que trazes na alma dor e pranto
Como buril a trabalhar no peito
O coração que endurecido tanto
Já não vislumbra além do negro leito
Hunaranaranara, nara e, nara e, nara e
Hanira anarana