Ai que saudade do pau-de-arara, do caminhão
E da poeira que levantava do chão
Do nordestino que no Rio de Janeiro
Trabalhou ganhou dinheiro
Pra casar lá no sertão
Da moreninha com o lencinho acenando
Seus olhinhos marejando e uma dor no coração
Mas o nordestino quando retornou
Quase que morria se decepcionou
A moreninha que ficou chorando
Terminou casando com outro amor
Por isso trago uma saudade imensa
E o povo pensa que eu enlouqueci
Eu sou aquele daquela morena
Que fingiu morreu de pena
E pensa que eu morri