O nome da coisa, são coisas meu bem
Que coisa seria meu amar desgarrado?
Meu amar mal garrado
Dum beiço e dum braço
Perdido num terço
E trancado num quarto
Quarto escuro, um furo, um vazio
De uma presença
Dela evoco teu corpo
Meu pão, meu vinho, minha crença
O nome da coisa seria seu nome, meu bem?
Batizado desdém das minhas noitadas?
Atadas de nó, sim coitadas tem dó
Dosadas de tédio
De tão só assanhadas
Cai teu colo num colo calado
Por uma palavra vazia
Pra lavrar o teu nome em meu solo tão fértil
Eis aqui a Bahia
Se em tua procura está minha cura
Vem com candura, que eu vou te amar
Vem chega perto que certo é meu xote
E feito cocote te ensino a coisar
Coisa um nome, que coisa, que fome tem meus lençóis
E debaixo dos sóis do universo
Vem coisando baixinho eu te peço
Vem logo abusar dos meus versos
Cai teu colo num colo calado
Por uma palavra vazia
Pra lavrar o teu nome em meu solo tão fértil
Eis aqui a Bahia
Eis aqui a Bahia
Eis aqui a Bahia
(Êh! Bença, Dorival)
Eis aqui a Bahia
(Bença aos orixás da Bahia)
Eis aqui a Bahia
Você já foi a Bahia?
(Com certeza eu fui)
Você já foi a Bahia?
(Tem que ir na Bahia!)
Vá, vá, vá, vá, vá, vá, vá, vá!